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Jornalismo e Publicidade e Propaganda: 15 anos de uma história escrita com afeto e muitas mãos

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Jornalismo e Publicidade e Propaganda: 15 anos de uma história escrita com afeto e muitas mãos

Mesmo em tempos de pandemia, celebrar é preciso. Por isso, os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do UniAcademia comemoraram, no último sábado, 15 de agosto, 15 anos de uma história escrita a várias mãos. O evento aconteceu de forma remota e reuniu corpo docente, discente e egressos, além do Reitor Giovânio Aguiar, do Vice-diretor Acadêmico Tiago Guimarães e da Coordenadora dos cursos, Gilze Bara. Um dos destaques foi a apresentação da MC e poeta Laura Conceição, egressa do curso de Publicidade e Propaganda.

Para a professora Gilze, mesmo sem abraços, o evento foi uma injeção de energia. “Eu nunca poderia imaginar que um evento on-line fosse capaz de tocar tanta gente como foi. Não só professoras e professores como alunas, alunos, egressos, egressas e Direção. Foi uma coisa incrível, porque foi longo mas no final ninguém queria ir embora. A emoção foi a marca desse evento. E a gratidão foi a outra marca. Todo mundo feliz e grato por esse momento em que nossos cursos debutam”, conta.

Para falar sobre esses 15 anos, conversamos com três mulheres que, assim como muitas outras e muitos outros, participaram da criação dessa história tão plural: a professora e coordenadora dos cursos, Gilze Bara, a professora Ana Marta Ladeira e a egressa das primeiras turmas de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Caroline Farinazzo. Mas para isso, precisamos voltar no início, onde tudo começou.

De agosto de 2005 a agosto de 2020


Todo mundo que passou pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda conhece a professora Ana Marta. Isso porque, junto com a professora Letícia de Sá, ela fez parte dessa história desde o início. Na primeira reunião junto com o Ministério da Educação (MEC), para autorização do curso, ela estava presente. Para ela, esse foi um dos momentos mais marcantes, assim como testemunhar a chegada daquelas pessoas que seriam as primeiras a se formar no então CES/JF, agora UniAcademia. “Foi muito bacana a gente ver a primeira turma chegar, aquela alegria e confiança. Essa primeira turma acreditou nos cursos que estavam começando, sem dúvidas também por causa do reconhecimento da Instituição na cidade”, conta Ana Marta.

De 2005 a 2020, muita coisa mudou no cenário da comunicação, principalmente por causa da internet. Para a professora Ana Marta, é interessante ver como os cursos foram se adaptando a essas mudanças. “O mercado incorpora nossos alunos como estagiários e, muitas vezes, depois incorporam como funcionários. Muitos, inclusive, fazem carreira na cidade ou fora. É interessante a gente ver como ao longo dos anos nossos cursos acompanham as demandas das evoluções tecnológicas e preparam os alunos para atuar dentro dessas e das demandas tradicionais também”, diz.

Dentre as pessoas que testemunharam o nascimento dos cursos e traçaram uma trajetória bem sucedida na área, está Caroline Farinazzo. E em dose dupla, já que ela fez as duas graduações - Jornalismo e Publicidade e Propaganda - simultaneamente. Ela conta que foi um período muito desafiador, passava o dia inteiro na faculdade mas, segundo ela, o acolhimento e proximidade dos professores foi um grande diferencial. “O mais importante para mim era o olhar humano e acolhedor com que a Instituição me recebeu. E mesmo sem ter tido muitas oportunidades de estágio externo ao longo dos anos, devido à minha carga horária das duas habilitações, a qualidade de ensino e o acompanhamento próximo dos professores me abriu muitas portas. Recebi várias propostas de trabalho no dia da apresentação final da agência experimental e entrei no mercado antes mesmo de terminar o último semestre”, conta Caroline, que hoje é Gerente de Comunicações e Relações Públicas na L'oréal Brasil.

Na coletânea de momentos marcantes, a Coordenadora e Professora Gilze Bara relembra os dois debates de candidatos à prefeitura, realizados pelos cursos em 2008 e em 2016; as palestras com nomes de peso, como o Klester Cavalcanti, jornalista brasileiro que foi sequestrado na Síria, e também Álvaro Borba, chefe da comunicação da Prefeitura de Curitiba, que falou sobre o trabalho pioneiro nas redes sociais; E o Sarau que encerrou a Semana da Comunicação de 2019, no qual alunas e alunos apresentam seus talentos. “Foi um momento mágico que só quem lá estava consegue entender”, conta com emoção.


A comunicação é feita de afeto. Essa história também.


“Além de todo o conhecimento técnico que a comunicação exige, o que realmente nos move é a sensação de afeto. A comunicação é feita de afeto”, afirma a professora Ana Marta. E, de fato, se tem uma palavra que permeia os 15 anos dos cursos é essa: afeto. Ela está presente nas lembranças da Ana Marta, no depoimento da Caroline, na voz inconfundível da professora Gilze e nas paredes marcadas pelas mãos de tinta, no Campus Arnaldo Janssen. 

Parede essa que calouras e calouros que entraram nos cursos neste segundo semestre de 2020 ainda não conhecem, já que o momento pede distanciamento físico. Mas de acordo com Gilze, os laços construídos com as alunas e os alunos, em cerca de quatro anos de graduação, nunca são desfeitos e a comemoração do aniversário foi realizada com muita alegria. “A gente conseguiu manter, nesses 15 anos, as nossas duas grandes marcas: oferecer uma formação de qualidade, tanto que nossos egressos estão espalhados pelo Brasil inteiro e pelo exterior, nos orgulhando, e a marca do afeto. É uma história construída a muitas mãos. Um agradecimento a todas as professoras e professores que estão e que já estiveram com a gente e deixaram suas contribuições. Agradecimento a todos os funcionários dos nossos laboratórios, a todas as alunas e alunos que já passaram pelos nossos cursos e aos que ainda estão com a gente”.

Agora, é com tantas lembranças de carinho e união que podemos esperar por um reencontro: “Eu desejo que esse momento que a gente está vivendo hoje passe o mais rápido possível para que a gente possa se encontrar de novo, trocando abraços, afetos e construindo esse saber com nossas mãos, nosso conhecimento e nossos corações”, finaliza Ana Marta. E nós também.

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