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Conheça 10 habilidades de um profissional de arquitetura

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Conheça 10 habilidades de um profissional de arquitetura

Em toda profissão, é fundamental ter um conjunto de competências para se destacar no mercado de trabalho. No caso do profissional de arquitetura, isso não é diferente. Ainda que muitas habilidades sejam aprendidas durante o curso de graduação na área, vale a pena conhecer algumas delas antes mesmo de iniciar os estudos.

Pensando nisso, elaboramos este artigo com 10 habilidades que um arquiteto precisa ter para se tornar um profissional competente e reconhecido. Continue a leitura para saber mais!

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1. Capacidade de abstração

Certamente você já sabe que o arquiteto deve conseguir, primeiramente, observar um espaço e criar um desenho a partir dele. Essa não é uma tarefa fácil, mas pode ser desenvolvida por meio da capacidade de abstração.

O profissional de arquitetura precisa estar munido de um raciocínio espacial abstrato, possibilitando que sejam imaginadas soluções tridimensionais em espaços ainda vazios ou futuramente reformados. Essa elaboração do pensamento é feita com croquis e outros desenhos arquitetônicos que apresentam um bom nível de informações.

Para quem não tem conhecimento na área, esse trabalho parece ser um desafio, mas a prática de abstrair o espaço físico, formulando projetos, torna-se um hábito bastante comum a quem vive o dia a dia da profissão.

2. Traços claros no desenho

Quando pensamos em um profissional de arquitetura, logo imaginamos que essa pessoa sabe desenhar, afinal, o trabalho dela lida diretamente com a elaboração de projetos em forma de desenhos.

Uma das principais características que o arquiteto deve ter é saber desenhar de forma clara. Essa criação se transforma em realidade, então, o projeto deve estar desenvolvido de modo minucioso para que seja bem construído.

O profissional não precisa ser um desenhista perfeito, mas deve conseguir passar com clareza a sua ideia para o papel (ou para o computador). As suas concepções precisam estar bem representadas por meio dos traços a fim de que tudo seja construído de forma correta.

3. Noção multidimensional do espaço

Para os leigos, ter a noção multidimensional do espaço não parece ser algo simples de se alcançar — e até mesmo para os profissionais de arquitetura, pelo menos no início da graduação. Entretanto, conforme o tempo vai passando, essa se torna uma prática natural.

Essa habilidade diz respeito à capacidade do arquiteto de visualizar um espaço por completo, ou seja, levar diversos aspectos em consideração: iluminação, escala, estrutura, ventilação, proporção, material, isolamento etc.

Não basta planejar apenas a construção da casa, por exemplo, e não pensar nela como um todo. É necessário observar a área externa, visualizando árvores, grama e piscina, se for o caso, além dos itens da área interna, como a iluminação e o isolamento ideal de cada cômodo.

O profissional de arquitetura deve estar preparado para lidar com todas essas questões, que são aprendidas durante os anos de graduação. Contudo, essa competência será ainda mais aprimorada com o exercício diário da profissão.

4. Autoconfiança e opinião própria

Lidar com críticas é algo inevitável em qualquer profissão. Algumas delas podem ser construtivas, auxiliando você a melhorar o seu trabalho. Ao ouvi-las, é importante filtrar os feedbacks e, caso sinta necessidade, defender o seu projeto se tiver confiança suficiente nele.

Opiniões divergentes podem surgir, mas se você acredita fielmente na sua criação, estar preparado para defendê-la é fundamental. Ao longo da construção de uma carreira em arquitetura, essa é uma habilidade que separa o profissional de destaque e o que vai se tornar apenas mais um no mercado de trabalho.

No dia da avaliação, o arquiteto que é firme com o seu projeto consegue responder a questionamentos sobre escolhas ou motivos, explicando claramente o seu trabalho. Por isso, é preciso ter argumentos concisos e opiniões bem embasadas — o que não significa ignorar feedbacks, mas saber quando implementá-los.

5. Bom relacionamento interpessoal

Se você pensa que o trabalho de um arquiteto é feito em um ambiente privado, sem interação com os colegas, saiba que isso está longe de ser a realidade. Geralmente esse profissional trabalha em escritórios de arquitetura, o que significa que ele, diariamente, age juntamente a uma equipe.

Saber trabalhar com outras pessoas é uma competência fundamental para quem deseja ingressar na área — algo que chamamos de relacionamento interpessoal. É importante cultivar uma boa relação os colegas da mesma sala, por exemplo, o que pode ajudar, inclusive, na conquista de melhores resultados por meio da colaboração.

Ainda que o trabalho em equipe possa ser cansativo e até mesmo estressante em alguns momentos, saber cultivar essa competência é importante na construção de projetos que demandam a atuação de mais de um arquiteto. Isso acontece porque todas as partes envolvidas vão precisar, em conjunto, tomar as decisões necessárias para que a criação se torne uma realidade.

6. Interação multidisciplinar

Como os projetos arquitetônicos demandam uma equipe multidisciplinar para que sejam construídos, é importante que o arquiteto saiba interagir com profissionais de outras áreas, como engenheiros, pedreiros, paisagistas e até mesmo fornecedores. Logo, para que tudo dê certo é necessário que exista dedicação e esse esforço multidisciplinar.

O profissional de arquitetura não deve viver na “bolha” do escritório. Sempre que possível, é importante conversar com os colegas de diferentes áreas, sabendo ouvir as suas opiniões sobre o projeto — isso poderá, inclusive, ajudar a aprimorá-lo.

7. Boa habilidade de comunicação

Já deu para perceber que um arquiteto está sempre rodeado de pessoas. Nesse sentido, vale a pena trabalhar a comunicação, que deve ser otimizada de modo que as relações interpessoais de que falamos sejam frutíferas e promissoras.

A habilidade de se comunicar sem ruídos demanda prática diária, afinal, sempre é possível aprimorar a forma como você dialoga com colegas de trabalho e colaboradores de outras profissões que fazem parte dos projetos. Todavia, essa qualidade também se faz indispensável em relação aos clientes.

8. Poder de persuasão

Para vender suas ideias — com a autoconfiança citada anteriormente — também é necessária uma dose de persuasão. Ela pode se somar à comunicação de modo que seus projetos sejam bem aceitos tanto pelos seus colaboradores quanto pelos clientes em si.

Essa habilidade é conquistada por meio do uso de gatilhos mentais, por exemplo, que são ativados como bons argumentos para que as pessoas realmente “comprem” a sua proposta e acreditem nela tanto quanto você.

9. Senso estético refinado

A arquitetura é uma área intimamente ligada aos aspectos estéticos de espaços, seja pelo estudo da ocupação, pela história da arte ou pelos desafios urbanos. Por isso, uma boa forma de conquistar esse senso estético necessário da profissão é investir em imersão.

Esse mergulho em culturas, estilos arquitetônicos, épocas distintas e até sobre a evolução dos materiais utilizados faz com que o profissional adquira uma bagagem rica de conhecimento que o ajuda a apurar o seu olhar e os seus sentidos estéticos.

A diversidade cultural, nesse contexto, é fundamental, por isso, deve ser explorada desde a faculdade. Isso é possível por meio de viagens, mas a tecnologia e o fácil acesso a materiais ricos são totalmente viáveis para construção desse conhecimento e senso estético. Além de servir como base para seus trabalhos, o arquiteto ainda consegue descobrir seus traços autorais e estilos predominantes.

10. Capacidade de gestão de processos e pessoas

Para gerenciar suas obras, projetos e todos os profissionais envolvidos, o arquiteto também carece de habilidades de gestão — não só de processos, como de pessoas. Isso porque a arquitetura é uma área rodeada por negociações, desde o início da concepção de uma ideia até à execução de um trabalho.

Conhecimentos básicos de gestão de pessoas, por exemplo, facilitam o diálogo com fornecedores, clientes, construtores, consultores e demais especialistas. A melhor saída é aproveitar ao máximo as contribuições, utilizar as dicas contidas nos tópicos anteriores deste artigo e, claro integrar ideias e propor modificações que sejam satisfatórias a todos.

Para que tudo isso seja possível é preciso ter um bom jogo de cintura, além de bastante organização e senso de planejamento. Um profissional da arquitetura hoje não pode se dar ao luxo de focar apenas na parte criativa do seu trabalho — atualizar-se sobre melhores práticas, empreendedorismo e novas tecnologias é crucial.

Saber ouvir e aprender com as experiências de outros profissionais são competências benéficas não apenas para os projetos que constroem uma carreira, mas para o próprio arquiteto, que aprende mais e pode levar o conhecimento a trabalhos futuros. Logo, deu para notar como a capacidade de se comunicar e cooperar com colegas de outras profissões é fundamental para se tornar um profissional mais competente.

Muitas dessas habilidades necessárias ao profissional de arquitetura são aprendidas durante a faculdade, mas, antes mesmo de incorporá-las, ele vai passar por uma fase conturbada, que é o início da graduação. Caso você não tenha noção do que esperar do período acadêmico, existem algumas dicas práticas podem ser adotadas, como conhecer melhor o seu campus, descobrir como sair e chegar nele, fazer amizade com colegas de turma, morar perto e saber administrar o seu tempo da melhor forma possível.

Achou tudo isso interessante e desafiador e quer saber mais sobre o assunto? Então confira o nosso guia de sobrevivência para se preparar corretamente para a faculdade e obter excelentes resultados!

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